HABOOB, por ser criativo em seu roteiro, ter excelente domínio técnico, montagem surpreendente e uma estética diferenciada.
Bruno Caetano, por O PECULIAR CRIME DO ESTRANHO SR. JACINTO, pela excelência na Coordenação de uma equipe extensa, em um filme em stop motion de 10 minutos, com primorosas escolhas na direção de arte.
Para Markus Keim e Beate Hecher, por PANGAA, por sua montagem complexa, unindo live action e a técnica de animação pixelation, de forma muito precisa.
Marcel Barelli, por NA NATUREZA, por seu roteiro simples, eficaz, biomimético (que se inspira no mundo natural), que trata de um assunto importante e necessário, que alcança a todas as pessoas, independente da idade.
O PESCADOR DE PÉROLAS, por ser um filme sensível, delicado, e provocante, com roteiro diferenciado, reunindo excelentes personagens, e revelando as conexões invisíveis da natureza - que nos lembram que somos todos parte de um mesmo emaranhado de linhas entrelaçadas.
LABIRINTO YO’EME, Pelo apuro na captação das imagens, pelo envolvente desenho sonoro e pela busca de soluções formais singulares para expor a complexidade dos problemas enfrentados pelos povos Yaqui do México.
Aramis Ullón por APENAS O SOL. Aramis se aproxima do protagonista com empatia, contando uma história de perdas do lar, das raízes e do futuro. Ela trata isso com extrema delicadeza, respeitando o tempo e o processo de pesquisa de seu personagem, ao mesmo tempo em que expressa através de imagens fixas suas impressões sobre aquele universo.
Para Roberto Bolado, Andrés Garcia Franco e Victor Romero por LABIRINTO YO’EME, que foi editado de forma muito poética, unindo a mitologia e o presente do povo Yaqui, como eles parecem viver dia-a-dia.
Alexandre Berman e Olivier Pollet, por OFIR que nos oferece uma extraordinária história de uma revolução indígena pela terra, a vida e a cultura. Um extraordinário trabalho com sólidas premissas, as consequências que persistem desde a colonização de territórios por potências ocidentais, coerente com um argumento pleno de informação e referências históricas que torna verossímeis as histórias contadas.
Para A MÁFIA DO TIGRE, pela forma hábil e corajosa com que revela um submundo cruel, assim honrando as melhores tradições do documentário investigativo.