PRÊMIO DO PÚBLICO: O Jardim da Esperança (Laurence Guenoun | Brasil, França), com 84,93% dos votos.
MELHOR LONGA-METRAGEM Big Men, o Filme (Big Men, the Movie, Rachel Boynton | EUA).
Porque: Um documentário na acepção da palavra. Instigante, completo e de altíssima qualidade. Perfeito em cada detalhe. Das reuniões tensas com os executivos do setor de petróleo às conversas francas com os guerrilheiros fortemente armados.
MELHOR CURTA-METRAGEM Última Morada (Ants Apartment, Tofiq Amani | Kurdistão, Iraque). Porque com uma linguagem visualmente incomum, mas com diálogos cativantes, o filme surpreende e emociona ao afastar a câmera e num plano mais aberto revelar um final inimaginável.
PRÊMIO ESPECIAL curta-metragem para Gerais (Tiago Carvalho e Arthur Frazão | Brasil).
Porque Gerais é um filme visualmente belo e calmo, com personagens singelos e de histórias dolorosas, mas que por trás carregam força e alegria ao preservar o ambiente que os cerca.
e para As Guerreiras do Brasil (Brazil’s Warrior Women, Paul Redman | Reino Unido). O filme destaca o protagonismo das mulheres (as quebradeiras de Babaçu) e um movimento que, através da luta destas mulheres, se tornou muito importante, além de nos apresentar diversas utilidades do babaçu, um bem precioso naquela região capaz de trazer dignidade à vida daquelas mulheres.
PRÊMIO ESPECIAL longa-metragem para A Tragédia do Lixo Eletrônico (The Light Bulb Conspiracy, Cosima Dannoritzer | França, Espanha, Reino Unido). Onde a jornada do lixo eletrônico através do mundo é mostrada com elegância e firmeza pela diretora. O cuidado na investigação não deixa dúvidas sobre a enorme incoerência do consumismo na sociedade moderna.
e para O Jardim da Esperança (Laurence Guenoun | Brasil, França). Pois é impossível ficar indiferente à sofrida realidade mostrada neste documentário. Simplesmente emocionante e belo.
62 filmes, inclusive 8 longas e 25 curtas, e as Mostras:
Carte Blanche FIFE, uma seleção de filmes franceses, realizado pelo FIFE, festival internacional de filmes ambientais que se realiza há mais de 30 anos, em Paris, França, com a exibição de seis filmes;
Mostra Água é Vida, que apresentou cinco filmes com o melhor da produção recente sobre o tema, inclusive dois filmes de fala portuguesa – um brasileiro e um de Portugal;
Panorama, com seis filmes com temáticas variadas, inclusive um brasileiro, Mar Urbano, de Ricardo Gomes, que mostra a vida no fundo do mar de Copacabana e Ipanema e uma ficção, do Reino Unido, Uma Ideia Sombria, de Tristan Lorraine.
Natureza, que mostrou três filmes.
Nas Naves da Penha e do Complexo do Alemão os diretores acompanharam seus filmes.
Exibições direcionadas às escolas da rede pública municipal, em parceria com a Secretaria de Educação e o programa Cineclube nas escolas. Todas as exibições aconteceram durante a semana (três sessões por dia) no Museu do Meio Ambiente. Mais de 400 crianças e jovens passaram pelo Museu – e em duas destas sessões puderam ainda conversar com os realizadores (George Augusto, diretor do curta Vai que é tua Tafarinha e Ricardo Gomes, diretor do longa Mar Urbano).
Painel Da horta à Mesa sem sair da cidade, que teve o apoio da Swissnex. Coordenado por Carol Sá, do SlowFood Rio Zona Norte e contou com a participação de Roman Gaus, suiço criador do Urban Farmers e um dos líderes mundiais do movimento e com Renata Souto, engenheira agrônoma, que atua no Programa de Agricultura Urbana da AS-PTA e na Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro.
Workshop Alimentos: aproveitamento total, realizado pelo grupo Slow Food Rio Zona Norte, que mostrou a crianças e mães/avós, como evitar desperdícios. Realizado em duas Naves do Conhecimento: Triagem e Padre Miguel.
Espaço Itaú de Cinema
Oi Futuro
Museu do Meio Ambiente
8 Naves do Conhecimento existente (Madureira, Irajá, Penha e Bangu, Complexo do Alemão, Padre Miguel, Triagem e Santa Cruz)
