Cineasta, fotógrafo e repórter, nasceu em São Paulo, em 1942. Estudou na Universidade de Brasília (1964-65) e na Escola de Design de Ulm, na Alemanha. Fotografou inúmeros longas-metragens, entre 1968 e 1974, antes de estrear como diretor, em 1971, com Caminhos de Valderez, no qual divide a direção com Hermano Penna. Seu primeiro longa, Iracema: uma transa amazônica (1974), co-dirigido com Orlando Senna, foi censurado no Brasil até 1981. Após Iracema, dirigiu inúmeras séries para televisão e filmes, como Gitirana (1975, também com Orlando Senna), Jari (1979, co-dirigido com Wolf Gauer), Era uma vez Iracema (2005) e Amazônia, a nova Minamata? (2022), exibido e premiado no 13º Filmambiente.
Nasceu em Belém, em 1978. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela UFPA e em Comunicação pela Unama. É documentarista e doutoranda em pós-colonialismos na Universidade de Coimbra, onde realiza pesquisas sobre imperialismo, eugenia e desenvolvimento. Já filmou em todas as áreas de conflito da Amazônia legal. É coordenadora da Escola Livre de Cinema da Amazônia, projeto que leva educação gratuita a produtores independentes e universitários do norte do Brasil. Foi produtora musical por mais de 10 anos. Seu filme Não haverá Mais História sem Nós recebeu o prêmio de melhor montagem no 13º Filmambiente
Atriz, diretora e roteirista, formada em Artes Cênicas pela Uni-Rio e pós-graduada lato sensu em Filosofia pela PUC-Rio. É autora e diretora da peça teatral “Mulheres que Nascem com os Filhos” e autora e intérprete da peça solo “Clarice Lispector e eu, O Mundo não é chato”, no teatro. Indicada ao Prêmio Shell por seu primeiro monólogo, atuou em novelas e séries da Globo, GNT e estará na série “Máscaras de Oxigênio (Não) Cairão Automaticamente “(HBO). Em 2025, atuou no curta “Truffauteando”, de Cavi Borges, e esta desenvolvendo seu primeiro longa como roteirista.
COMPETIÇÃO DOCUMENTÁRIO DE LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
Jalena Keane-Lee é uma cineasta que explora o trauma intergeracional e a cura através de uma lente interseccional. Ela foi nomeada uma das 40 Cineastas com Menos de 40 Anos para Observar pela DOC NYC em 2024, uma Mulher para Observar pela Adobe x Sundance em 2023 e co-fundou a Breaktide, uma produtora de vídeos formada exclusivamente por mulheres não brancas, que criou campanhas para clientes como Nike, LinkedIn e THINX. O primeiro documentário de longa-metragem de Jalena, "Resistindo Acima das Nuvens", estreou no HotDocs em 2024, onde ganhou o prêmio de Melhor Documentário de Impacto Social e o prêmio de Melhor Fotografia no 13º Filmambiente.
Atriz, apresentadora, diretora e produtora, iniciou sua carreira aos 19 anos, no filme Para Viver um Grande Amor, de Miguel Faria. Participou ainda de O Quatrilho, de Fábio Barreto, concorrente brasileiro ao Oscar de Filme estrangeiro em 1996, Amor e Cia, de Helvécio Ratton, Zuzu Angels, de Sérgio Rezende, entre outros, e de inúmeras série e novelas de televisão, como O Rebu, O Rei do Gado, Carga Pesada, Cabocla, A favorita, Passione, todas na TV Globo.
Há mais de 30 anos no mercado cinematográfico brasileiro, Luiz Bretz tem formação em Engenharia Elétrica, Mestrado em Administração Empresarial e especialização em Marketing, é atualmente um dos principais distribuidores de documentários e filmes autorais no Brasil, atuando nas áreas de cinema, TV e VOD. Distribui obras de premiados diretores brasileiros, como Nelson Pereira dos Santos, Walter Salles, Eduardo Coutinho, Helena Solberg, Sandra Kogut, Karim Aïnouz, Sérgio Machado, Flávia Castro, Izabel Jaguaribe, Marina Person, Ricardo Calil, Renato Terra, Heitor Dhalia e Marcelo Gomes, com filmes que participaram em festivais importantes como Cannes, Berlim, Veneza, IDFA, HotDocs, Gramado, Rio de Janeiro e São Paulo.
Produtora, pesquisadora e realizadora, graduada em Comunicação Social pela UFRJ. Seu curta-metragem de graduação, “O fundo do ar é cinza”, recebeu menção honrosa no Ecofalante, participou do XI Dobra - Festival de Cinema Experimental e no 13º Filmambiente recebeu o prêmio de melhor montagem de curta metragem. Suas pesquisas e projetos são permeados pelo tema do agronegócio, onde busca lançar um olhar sobre as relações entre o agro e a indústria cultural.
Diretora, montadora e roteirista mexicana, com mestrado em Ciências Sociais e Humanas pela Universidade Autônoma Metropolitana (UAM). Seus projetos receberam prêmios nacionais e internacionais. Nos últimos anos, seus principais temas têm sido questões ambientais e sociais. Seu filme A Sombra das Palmeiras, co-dirigido com Magali Rocha Donnadieu, recebeu o prêmio de Melhor Filme no 13º Filmambiente
Roteirista e produtora sediada no centro do Brasil, coordena o Mercado SAPI e idealizou o Prêmio CORA. Produziu 5 longas-metragens exibidos em festivais importantes como Festival de Guadalajara, Festival de Berlim e o Festival de Gramado. É mentora de projetos audiovisuais em desenvolvimento e idealizadora de iniciativas de formação audiovisual para crianças e adolescentes, como o Cine Arandu. Sócia da Sol a Pino Filmes, desenvolve narrativas centradas na mulher, como no seu primeiro longa documental “Piedade para esta terra que me sonega o amor” e "Solina”, filme escrito e dirigido por Larissa Fernandes. Seu curta “Cabeça de Fogo”, recebeu o prêmio de melhor filme do júri popular no 13º Filmambiente.
Akhil Lotlikar é um premiado diretor, produtor e roteirista. Engenheiro que se tornou cineasta e formado pelo Instituto de Cinema e Televisão da Índia, seu trabalho foi reconhecido em festivais internacionais de cinema. Seu filme "Odh"(Puxar) ganhou o prêmio de Melhor Filme (CMOT) no Festival Internacional de Cinema da Índia de 2023, entre outros títulos aclamados em sua crescente obra. Ele ganhou o prêmio de Melhor Diretor no 13º Filmambiente com Puxar.
Formado na Escola de Belas Artes da UFRJ e diretor de animação, tendo realizado catorze curtas metragens (Eu Queria Ser Um Monstro, Engolervilha, O Anão Que Virou Gigante, Até a China e outros) e participado de mais de trezentas animações para publicidade, TV e cinema. Foi Presidente-fundador da ABCA (Associação Brasileira de Cinema de Animação), professor no curso de pós-graduação em animação da PUC durante sete anos e desde 2003 é um dos coordenadores do Dia Internacional da Animação e sócio-gerente da produtora Marão Desenhos Animados. Seus curtas foram selecionados para 691 festivais de cinema em mais de quarenta países e receberam 131 prêmios. Marão foi homenageado no 20º Anima Mundi e também recebeu retrospectivas nos festivais Baixada Animada, Iguacine, Animanima (Sérvia), ReAnimania (Armênia), Anima BR (Angola) e Animage (PE). Bizarros Peixes das Fossas Abissais é seu primeiro longa-metragem de animação.
Diretora, animadora, ilustradora e storyboard artist, Rosana Urbes desenvolve filmes de animação, livros e oficinas em sua produtora “Planta Filmes” em São Paulo.Dirigiu e animou “Guida” filme de animação com mais de 70 prêmios e participação em festivais nacionais e internacionais, entre eles “Animamundi”, “Annecy” e “Festival de Havana”. Trabalhou por 8 anos em longas de animação no exterior e lançou em 2025 o curta-metragem “Safo”, no Festival de Annecy, onde foi premiado com o Cristal Alexeieff Parker.